[Evento] Marius Brutus Scipio na Primeira Guerra Itálica

Admin Mensagens : 109 Data de inscrição : 05/07/2014

Marius Brutus Scipio não era um dos homens que estava na parte principal da campanha para proteger Roma mas sim, designado à proteger a cidade de Ostia. A cidade era bem pequena, nem mesmo muros possuía de tão desprotegida que era. Por outro lado, ela era importante por conta das rotas comerciais que dali saíam para as cidades gregas no sul da península. A cidade era um pote de ouro, aberto à ladrões e saqueadores.

Já se fazia 1 dia que a guerra havia iniciado e a notícia se espalha sobre o avanço de Gaius Julius Leo e Constantino sobre as cidades estados. Mas a notícia que todos aguardavam era a da Batalha do ditador Titus. As mensagens sobre seu avanço nunca chegavam, teria ele perdido contra Tarquínio ?

Um mensageiro se aproximava e adentrava a cidade, se aproximava de Marius e entregava uma carta advinda do Cônsul Fluvius anunciando o inevitável.

A LIGA ESTRUSCA ENTRA NA GUERRA!

O exército inimigo superava o romano em até 5x , Fluvius mesmo anunciava que ele estava procurando brechas de como atacar o exército principal, mas um embate seria impossível. Alertava também que Ostia e Roma estavam como alvos principais. O que talvez mais assustasse Marius naquela carta era a de um uso de frotas navais etruscas para transportar as tropas mais rápido e que, aquilo, significava um ataque à Ostia. Em breve.

O que irá fazer?

Envio meus barcos para tentar parar os barcos etruscos, caso eles estejam em maior número e em maior força, deve-se lançar barcos pegando fogo em direção aos inimigos, para espalhar o fogo e queimar os barcos e soldados inimigos antes que estes cheguem a terra.

Admin Mensagens : 109 Data de inscrição : 05/07/2014

Marius Brutus Scipio envia os barcos, ele aguarda as notícias do combate na cidade. Seus únicos 5 barcos não possuíam tropas, apenas comerciantes obrigados à lutar, eles navegam por quase 3 horas até encontrar com a frota Etrusca. O combate se dá no meio da noite e eram visto 16 barcos etruscos, um numero bem superior.

Os etruscos não conseguem visualizar os barcos romanos, os birremes comportavam apenas os remadores, enquanto os etruscos comportavam um exército dentro, principalmente de arqueiros usados para um embate naval. A ordem de Marius era seguida fielmente, os remadores largavam os remos e incendiavam os barcos.

Um barco romano, mais a frente, era o primeiro. Uma chama se acende na frente dos etruscos e estes ficavam surpresos com aquilo sem nem mesmo conseguirem reagir. O birreme romano colide com o barco etrusco que aos poucos se incendeia. Os remadores romano pulavam na água para se salvar da chama que causaram, alguns mais ávidos pulavam para dentro dos barcos etruscos com punhais na mão em uma tentativa desesperada de causar mais perdas no inimigo. Sem sucesso.

Agora, alertas , os etruscos revidam utilizando flechas em chamas. Um segundo barco romano recebe uma saraivada de projéteis. As flechas rasgavam as velas e matavam 1/3 da tripulação. Por outro lado, os etruscos não conseguiam impedir a aproximação deste que era incendiado pela própria tripulação e se chocava contra outro barco etrusco.

Aquilo se repetia, por sorte, um barco romano conseguiu se chocar com 2 outros etruscos alastrando suas chamas para ambos. A batalha naval foi uma derrota estratégica para Roma.

Os etruscos perdiam 8 barcos naquele combate e continuavam o seu rumo para Ostia.

Roma perdeu cerca de 30 homens, comerciantes, e os etruscos tiveram 8 barcos afundados e incendiados com uma perda de 100 à 200 homens. O peso da armadura da infantaria dificultava o nado, aqueles que não morriam para as chamas afundavam na água igual pedra, os remadores que ficavam em seções baixas dos navios não conseguiam escapar e morriam carbonizados. Os poucos que se resgatavam nos destroços e não afundavam, mal conseguiam ser resgatados.

A ordem do almirante e general Etrusco era: ignore-os e siga adiante.

Após a batalha, Marius envia uma carta a Roma, onde comunica sua vitória, e ressalta que, apesar do apoio de Leo ter auxiliado, foi ele quem trucidou os etruscos e comandou a heróica resistência

Admin Mensagens : 109 Data de inscrição : 05/07/2014

A batalha terminava e Ostia estava livre, Marius saía como vitorioso herói de Ostia e sua mensagem chega até os habitantes de Roma. Por outro lado ele notava que aquele contingente era muito pequeno para uma armada tão grande de navios etruscos. O que aconteceu com o restante das tropas do inimigo?

Agora não importava, era o dever de Marius proteger Ostia ele a protegeu. Os soldados romanos gritavam seu nome e ele sabia como cativá-los (Líder Inspirador), assim como cada criança de Roma queria ser como ele no futuro. Por outro lado, a cavalaria de Gaius Julius Leo o abandonava, todos seus homens preferiam se juntar à Marius Brutus Scipio. O motivo? Estavam fartos da campanha longa e exausta que faziam. Cavalgaram forçadamente tanto que os cavalos tiveram que ser sacrificados após a batalha.

[Evento] Marius Brutus Scipio na Primeira Guerra Itálica 3tEnihR

[Evento] Marius Brutus Scipio na Primeira Guerra Itálica 3tEnihR

O capitão inimigo era capturado mas, aparentemente não havia um general em comando das tropas.

Ordeno que levem o capitão inimigo até a sede do governo, onde me aproximo dele com meu gládio, colocando ela em seu pescoço pergunto
- Tu tens duas opções: Ou contar-me onde está os outros soldados, quantos eles são e seu general, ou terás a pior morte que posso lhe oferecer.

Admin Mensagens : 109 Data de inscrição : 05/07/2014

-Ele está rumando para o s-s-sul.. está planejando unir o exército dele com as cidades latinas e marchar sobre roma...por favor...

Dizia o capitão medroso/

Gaius Julius Leo, descansa por 5 horas em Ostia, e depois pega seu cavalo e equipamento e vai para Antium sem dizer nada a ninguém.

- Ótimo, peça perdão a eles por sua traição quando encontra-los no inferno - e degola o bastardo.

Marius vai a procura de Leo para comemorar com ele o grande feito que conseguiram, mas ao não encontra-lo, pergunta a um de seus homens para onde ele havia ido

Admin Mensagens : 109 Data de inscrição : 05/07/2014

Marius Brutus Scipio permanecia na cidade como protetor dela, a guarnição estava inspirada e alguns o chamavam de herói de Roma ou, de o defensor de Ostia. Por outro lado, não havia grandes notícias dos dois cônsules romanos, do front norte e do front leste o que era assustador.

Por sua vez, o tempo passava, quase 6 meses, e na fronteira de Ostia surgia um exército no horizonte. Era o exército de Fulvius, aquele que havia partido para proteger Roma de um ataque etrusco. O Exército estava acabado, poucos homens conseguiam completar a caminhada até a cidade portuária, e o mais terrorífico de tudo era o fato do próprio Fulvius estar sendo carregado pelo seu cavalo.

Quem conduzia o exército era um capitão que relatava os dias de combate na terra de ninguém:

"Por treze dias caminhamos, cruzamos largas distâncias e entramos em regiões onde sabíamos ser perigosa. Por mais treze dias rumamos ao norte da península onde chegamos até uma cidade portuária inimiga , havia tantos homens que as lanças dos hoplitas se destacavam entre as construções. Metade deles embarcaram em uma esquadra pomposa que no final do dia já havia sumido nos horizontes azuis.

Fluvius ordenou que ficássemos ali, em vigília , pois a outra metade poderia ser o algoz de Roma. Ele estava decidido que podíamos vencer em menor numero se pegássemos o inimigo de surpresa. Aguardamos até a noite cair, a lua subir e o ar ficar frio. A madrugada foi escolhida e o assalto foi feito para apenas atrair o exército para fora, em meio à escuridão.

Eles caíram e nossa armadilha e um dramático combate ocorreu. Tivemos uma vitória pírrica sobre eles, uma vitória que levou a vida de Fluvius."

Marius podia ver que o numero de homens era bem baixo, um numero que talvez rondava cerca de 400 denários. Os homens da guarnição de Ostia gritavam após aquilo. Enchiam de glosseiras, diziam que Marius era um gênio militar, que era o salvador de Ostia e o numero de inimigos mortos no centro da cidade demonstrava aquilo. Alguns homens exageravam falando que ele podia vencer os etruscos facilmente com menos de 100 homens. Aquilo enchia a moral dos derrotados e que enxergavam o general como uma esperança.

Por outro lado, Marius sabia de seu dever ali. Abandonaria Ostia e seguiria em uma campanha contra os Etruscos ou ficaria na defensiva na cidade do qual havia defendido ferozmente do invasor?

Marius nunca estivera tão indeciso em toda sua vida:Seguir defendendo a cidade que lhe dera fama seria o mais correto, mas a possibilidade de edificar seu nome na história de Roma sendo o grande vencedor dos etruscos.De primeiro momento Brutus não respondeu nada, apenas ordenou que os homens fossem alimentados e os feridos fossem cuidados.
Após ir a sua sede, reuniu seus homens de confiança, Caesar e Pompeu, e lhes indagou sobre sua opinião de como ele deveria proceder.
Ao amanhecer, Marius chamou seus homens para o centro e disse:
- Bravo povo romano! Lutei com vocês na heroica defesa de Ostia, bravamente resistimos ao inimigo e asseguramos nossa liberdade, porém, o defensor de Roma, Fluvius, morreu heroicamente enquanto liderava nossas tropas em combate com os bárbaros etruscos. Nossos irmãos vieram a cidade suplicando por nossa ajuda e é meu dever como romano ajuda-los! - dizia ele, enquanto puxava seu gládio - Mas não os deixarei sozinho, Pompeu, um dos meus melhores soldados e grande comandante irá defender a cidade, além de que deixarei alguns soldados aqui e deixarei encomendada uma muralha. ROMA INVICTA! - disse, erguendo seu gládio e recebendo apoio dos soldados
Após a declaração, tratou de cumprir o que prometera e logo após saiu da cidade rumo a seu destino.

Marius nunca estivera tão indeciso em toda sua vida:Seguir defendendo a cidade que lhe dera fama seria o mais correto, mas a possibilidade de edificar seu nome na história de Roma sendo o grande vencedor dos etruscos.De primeiro momento Brutus não respondeu nada, apenas ordenou que os homens fossem alimentados e os feridos fossem cuidados.
Após ir a sua sede, reuniu seus homens de confiança, Caesar e Pompeu, e lhes indagou sobre sua opinião de como ele deveria proceder.
Ao amanhecer, Marius chamou seus homens para o centro e disse:
- Bravo povo romano! Lutei com vocês na heroica defesa de Ostia, bravamente resistimos ao inimigo e asseguramos nossa liberdade, porém, o defensor de Roma, Fluvius, morreu heroicamente enquanto liderava nossas tropas em combate com os bárbaros etruscos. Nossos irmãos vieram a cidade suplicando por nossa ajuda e é meu dever como romano ajuda-los! - dizia ele, enquanto puxava seu gládio - Mas não os deixarei sozinho, Pompeu, um dos meus melhores soldados e grande comandante irá defender a cidade, além de que deixarei alguns soldados aqui e deixarei encomendada uma muralha. ROMA INVICTA! - disse, erguendo seu gládio e recebendo apoio dos soldados
Após a declaração, tratou de cumprir o que prometera e logo após saiu da cidade rumo a seu destino.

Admin Mensagens : 109 Data de inscrição : 05/07/2014

OFF: Construir um muro não vem de você. É o senador que tem que gastar dinheiro para fazer isso.

OFF: São 300 denários de tropa. Já é pouco, vai deixar mais para trás?

Ah, vou deixar nada pra trás não :v

Admin Mensagens : 109 Data de inscrição : 05/07/2014

Marius Brutus Scipio saía da cidade de Ostia, dava seu primeiro passo. Deixava a cidade como um herói, deveria ele retornar como uma lenda ou um mártir?

» [Evento] Aulus Valerius - Revolta Plebeia em Roma
» [evento] Rota de Filippo na primeira guerra italiana
» [Evento] A campanha de Marius contra os Etruscos.
» Península Itálica - 509 A.C
» [Evento] Aulus Valerius - Revolta de Ostia