Em Roma, como em Ostia, chegavam muitos imigrantes e a criminalidade aumentava consideravelmente mas os guardas da cidade conseguiam conter as constantes brigas, roubos , furtos , assassinatos e vandalismo. O problema é que a população própria de Roma ficava insatisfeita com a vinda dos habitantes das outras cidades latinas, os mais afetados são os plebeus que possuíam pouco emprego. Muitos ocupavam de cargos de artesões e da culinária. Fabricavam armas e produziam comida mas, a quantidade de plebeus era sempre maior que a disponibilidade de trabalho. Já afetados pela exclusão da política e pela guerra, um líder Plebeu convocava seus irmãos diante de uma rebelião.
A que seria conhecida como Rebelião dos ferreiros iniciava no final do ano de 509 a.c. Ferreiros plebeus fechavam suas portas e negavam-se à ceder armas para o estado romano, por fim armavam-se com seus próprios produtos e saqueavam armazéns e outras edificações públicas. O maior ataque acontecia na noite de final de ano, um latifúndio patrício era invadido pelos plebeus e todos eram mortos para a população armada. Suas reivindicações era o fim da guerra contra os Etruscos, expulsão dos imigrantes e a participação plebeia na política romana. Seu principal líder era Decimus Crato.